quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Incerteza

Como espelho que se quebra inteiro
Deparo-me com a fragilidade já desconhecida
Subjetivando meus cacos...
Escuto e não sei quem és
Qual é a bossa desse amor?
Amor que me bebeu inteira
Que fez de mim versos teus
Onde te perdi de vista?
Tal qual areia do deserto...

Quantas partidas
Tantos encontros
Reencontros
Quero
Mas já não sei se quero
O eco das palavras repetidas me incomoda
Retóricas que me atordoam
Até a calma que me parece absoluta
Queima minha alma

Como mercúrio que se tenta segurar
É o que somos
Onde me perdi de vista?
Me afasto
E outra vez trago-te a realidade
Agora me alegra o ar... chove

Sil